Saiu a participação no livro “Making It Heard”

No fim de 2019, a gente teve o lançamento do livro Making It Heard: A History of Brazilian Sound Art, editado por Rui Chaves e Fernando Iazzetta e publicado pela Bloomsbury. Não rolou um evento presencial porque também está todo mundo espalhado por aí, mas é um feito muito significativo.

Como escreveu Cathy Lane, professora de Artes Sonoras da Universidade das Artes de Londres e diretora do CRiSAP (Creative Research in Sound Arts Practice), este “é o primeiro livro em inglês que interroga criticamente as artes sonoras contemporâneas no Brasil e, como tal, oferece uma séria abertura para práticas de artes sonoras fora do cânone europeu e norte-americano dominante. Esses ensaios, escritos por uma geração mais jovem de artistas, acadêmicos e críticos brasileiros, são uma adição necessária e bem-vinda à prática e ao conhecimento internacionais em arte sonora”.

Estou bem contente por participar desse projeto incrível com o capítulo “Other Paths to Sonic Cartographies: Mapa Sonoro CWB and Its Untethered Soundwalks”. Em português, seria algo como “Outros caminhos para as cartografias sônicas: Mapa Sonoro CWB e suas caminhadas sonoras travessas”. Graças ao convite de Chaves e Iazzetta para integrar esse time de peso, foi possível continuar desenvolvendo minha pesquisa sobre mapas sonoros, ainda depois da conclusão do doutorado na Unisinos. Nesse trabalho, eu me concentrei na cartografia sonora desenvolvida por Lilian Nakao Nakahodo na cidade de Curitiba.

O livro traz trabalhos de 11 autores e é dividido em cinco partes:

I. Abre-Alas
II. Bateria
III. Barracão
IV. Avenida [meu capítulo está aqui!]
V. Batucada

O prefácio ficou por conta de Ricardo Basbaum, da Universidade Federal Fluminense ((UFF) e o posfácio foi escrito por Ana M. Ochoa Gautier, da Universidade Columbia, em Nova York. Leia a matéria completa sobre o livro, no contexto do projeto mais amplo de pesquisa ao qual ele está relacionado, na matéria do site da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Além da publicação, também foram lançados o selo musical Berro e a plataforma digital Nendú, um arquivo para a arte sonora feita no Brasil.

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