A volta dos que não foram

Estava só fingindo que descansava do mestrado, mas não deu para passar pelas manifestações dos últimos meses no Brasil sem associar as marchas ao fenômeno das territorializações que se constituem também a partir da articulação que se faz do som – nesses casos, produzidos por uma multidão.

Em Porto Alegre, durante o período das passeatas contra o aumento da passagem do transporte público, esses grupos se movimentavam por boa parte da cidade, passando quase sempre pelo Centro. Comunicavam-se com as pessoas que estavam em casa, que por sua vez repercutiam o encontro que se dava no ambiente sonoro urbano pelas mídias sociais.

Se em abril essa repercussão acontecia basicamente por meio de relatos escritos que era possível extrair dos serviços – principalmente Twitter, pela instantaneidade como se caracterizam as interações por lá – nas Jornadas de Junho foi possível vivenciar uma espécie de imersão sonora nas manifestações de rua, através das transmissões em vídeo ao vivo, realizadas a partir de smartphones – câmeras na mão, conectadas à internet, e links retuitados e compartilhados.

Todos esses tuítes foram publicados entre as 19 e as 22 horas do dia 1º. de abril de 2013 e se referem à marcha daquela noite, em Porto Alegre.

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O som também na cobertura de jornalistas e meios de comunicação.

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